Figueira de Bengala (árvore sagra da Hindu), onde por diversas vezes nos reunimos no Encontro da RNBC |
Há acima de tudo um desejo. Um desejo que se alimenta a cada nova encontro, presencial ou virtual. Um desejo que não depende de uma pessoa. Um desejo permanece aceso em cada expressão, em cada gesto cotidiano, em cada grito quando tentam roubar nossos direitos. Ainda que invisível esta sociedade é feita por gente viva, Brasil-vivo, não por sanguinários sugadores de capitalismo e de comunidades.
Apresentação de slides sobre a situação das bibliotecas comunitárias da RBC Ilha Literária |
Fala da Franci (RBC Ilha Literária) e Yasmin (Rede de Leituras - Porto Alegre) |
Nossa atual situação é a
seguinte. Já apresentamos os representantes da sociedade civil para a
elaboração do plano, pessoas estas capacitadas e com todo o apoio da Rede de
Bibliotecas Ilha Literária (união da Rede Leitora Terra das Palmeiras e Rede
Leitora Ler Pra Valer). Por outros lado o prefeito não atendeu diretamente
sobre o assunto, deixando nas mãos do Secretário da Educação Moacir Feitosa a
responsabilidade de levar o processo do PMLLLB à frente. No entanto ate o
momento já marcamos duas reuniões com o mesmo que foram desmarcadas. O que precisamos
fazer para que este processo, tão importante para a comunidade de São Luís ande,
se com processos “burrocráticos" a sociedade é sempre deixada em segundo
plano?
Voltando à nossa estadia Brasília: Fomos como RNBC à ao Planalto e a RBC Ilha Literária levou uma máscara de Cazumba e, logicamente, não pudemos entrar no espaço com a careta, segundo eles era uma arma que poderia machucar os outros (o responsável pela segurança fez um gesto infantil com a cabeça de como poderíamos agredir os outros), ou seja, a cultura é uma agressão para este governo golpista, pois golpista não entende a cultura, pois golpista não vive a cultura deste país, pois golpista nem sabe o que é cultura, educação, sociedade brasileira... Mesmo tentando dialogar que este é um artefato da cultura do Brasil, não mediram esforços em opressão e repressão à nossa cultura. Fomos impedidos de levar nossa cultura para dentro do Planalto. Depois fomos tratados como terroristas, nem papel poderíamos levar, pois não poderíamos mostrar o que estávamos exigindo. Fomos reprimidos por estar com roupas vermelhas. Fomos descriminados por ser negro, sim somos negros, sim somos índios, sim somos todas as cores desta terra imensa de pessoas, culturas e terras (embora estas nas mãos de poucos).
Fomos a uma sala cantando “Pra não dizer que não falei dasflores - Geraldo Vandré (1968)”, e
conversamos com o Deputado Jean Willis que nos recebeu com muita atenção “embora
não tenhamos avisado com antecedência”. Foi muito atencioso e podemos contar
com sua voz e existência naquele espaço opressor, machista, racista,
antidemocrático, golpista e inexpressivo para a sociedade brasileira na sua
atual “cornjuntura”.Precisamos entender e não somente a periferia que:
Cartaz da RNBC dentro da Biblioteca do Planalto . |
Voltando à nossa estadia Brasília: Fomos como RNBC à ao Planalto e a RBC Ilha Literária levou uma máscara de Cazumba e, logicamente, não pudemos entrar no espaço com a careta, segundo eles era uma arma que poderia machucar os outros (o responsável pela segurança fez um gesto infantil com a cabeça de como poderíamos agredir os outros), ou seja, a cultura é uma agressão para este governo golpista, pois golpista não entende a cultura, pois golpista não vive a cultura deste país, pois golpista nem sabe o que é cultura, educação, sociedade brasileira... Mesmo tentando dialogar que este é um artefato da cultura do Brasil, não mediram esforços em opressão e repressão à nossa cultura. Fomos impedidos de levar nossa cultura para dentro do Planalto. Depois fomos tratados como terroristas, nem papel poderíamos levar, pois não poderíamos mostrar o que estávamos exigindo. Fomos reprimidos por estar com roupas vermelhas. Fomos descriminados por ser negro, sim somos negros, sim somos índios, sim somos todas as cores desta terra imensa de pessoas, culturas e terras (embora estas nas mãos de poucos).
Cazumba no aeroporto em Brasília na camisa estão escritas diversas frases: Fora Temers, Fora Machismos, Fora racismos... |
Caminhando e cantando e seguindo a cançãoSomos todos iguais, braços dados ou nãoNas escolas, nas ruas, campos, construçõesCaminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecer
Pelos campos a fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordõesainda fazem da flor seu mais forte refrãoe acreditam nas flores vencendo o canhão
Há soldados armados, amados ou nãoQuase todos perdidos de armas na mãoNos quartéis lhes ensinam a antiga liçãode morrer pela pátria e viver sem razão
Nas escolas, nas ruas, campos construções Somos todos soldados armados ou não Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mãoCaminhando e cantando e seguindo a cançãoAprendendo e ensinando uma nova lição
Não ha fim para esta cação que se constrói
no dia dia e na busca por direitos iguais